domingo, 7 de agosto de 2011

A primeira saída

Desde que a Mafaldinha nasceu eu e o J. não mais saímos sozinhos. Então como ontem comemoramos o 1º ano de casados resolvemos pedir à avó para ficar com ela para fazermos um pequeno serão a dois (um jantarinho bem perto de casa).
Deixámos a Mafalda em casa dos avós paternos e lá fomos nós. Mal entrei no carro comecei a chorar, senti-me mal por deixá-la... senti que estava a abandonar... e nem meia dúzia de quilometros à frente já estava a pedir ao J. para ligar à mãe para saber como estava a nossa bebecas, e foi assim a noite toda, sempre a ligar para saber como ela estava. Diziam-me que ela estava bem e lá fui eu com o coração apertadinho e cheio de saudades, afinal de contas, ainda não me tinha afastado dela desde que nasceu. 

O pior foi quando o pai do J. ligou e disse que ela chorava desde que nós a tínhamos deixado... o meu coração de mãe esmoreceu... fiquei para morrer... senti-me tão culpada por a ter deixado... quis ir embora no mesmo segundo...
Jantamos a correr, ou melhor, o J. engoliu o jantar e eu praticamente não comi (afinal de contas já tínhamos o pedido feito) e regressamos de imediato a casa.

Quando chegamos a casa dos pais do J. a Mafalda estava a dormir, tinha adormecido à poucos minutos e ouvia-se o soluçar da nossa bebé... o meu coração ficou desfeito... assim que ela sentiu a minha presença abriu os olhos, olhou para mim, e desfez-se em sorrisos e gargalhadinhas... peguei nela, encostei-a a mim e ela serenou...
Soube que nem sequer tinha comido, eu tinha tirado leite e deixei um biberão e ela nem quis comer. Chegamos a casa e ela estava cansada... tinha os olhinhos inchados e continuava a soluçar. Dei-lhe de mamar e ela adormeceu de imediato. Durante a noite a pequenina ainda soluçava... passei a noite quase toda acordada, dei-lhe miminho e muito carinho, culpava-me por a ter abandonado.
Cheguei à conclusão que a Mafaldinha precisa de estar mais tempo com os "outros". Portanto gradualmente vamos deixando a bebé quer nos pais do J. quer nos meus para ela se habituar a estar sem mim, se não quando ela for para o berçário eu "MORRO".


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